A cirurgia é segura?
Não existe cirurgia sem risco. A
cirurgia da obesidade é de grande porte, mas comporta um risco pequeno. O
que se sabe hoje é que as pessoas que permanecem obesas têm muito mais
chances de morrer precocemente do que as pessoas que são operadas.
Como ocorre a perda de peso após a cirurgia?
Com a redução do tamanho do estômago, a
pessoa passa a comer pequenas quantidades de comida e se sente
satisfeita. Com a diminuição do volume ingerido ocorre a perda de peso.
É preciso fazer dieta após a cirurgia?
O objetivo da cirurgia é diminuir o
volume ingerido, e não cortar nutrientes. Os primeiros 30 dias após a
cirurgia são de dieta liquida, passando para pastosa e em seguida dieta
sólida. É necessário uma reeducação alimentar, ou seja, comer com calma,
mastigar bem os alimentos e se possível alimentar-se de 4 a 6 vezes por
dia.
Quanto perderei de peso?
A média de perda de peso após a cirurgia é de 40% do peso total em 1 ano.
Qual o sucesso desta cirurgia?
O índice de sucesso atinge mais de 90%
das pessoas operadas. isso significa redução de 60% do excesso de peso
(seguimento de 5 anos). A taxa de morbidade significativa é menor do que
5%, e a mortalidade 1%.
Por que a cirurgia?
Porque é a única forma de manter uma
perda de peso sustentada, ou seja, é a melhor forma de tratamento que se
conhece para que a doença não volte. Os tratamentos clínicos além de
falharem com freqüência nos seus objetivos, tem um índice de recidiva
muito grande, ou seja, a doença volta com facilidade (efeito sanfona).
O retorno às atividades é demorado?
Em média de 15 a 30 dias.
E o tempo de hospitalização?
Depende de cada paciente, mas em média de 4 a 6 dias.
Por que a avaliação psicológica?
A obesidade é uma doença complexa,
causada por múltiplos fatores. A cirurgia garante a perda do excesso de
peso, mas não cura a obesidade diretamente. É importante que as pessoas
dispostas a se submeterem a este tipo de tratamento tenham conhecimento
sobre a doença, estabilidade emocional e estejam motivadas e
comprometidas com a equipe médica.
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BEIJOS,
VANESSA!
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